sexta-feira, 29 de abril de 2011

CONSTRUÇÃO DE UM FÓSSIL

      Os fósseis de verdade levam milhares de anos para se formar . Mas você pode usar o gesso
branco para fazer um fóssil em poucos minutos.


O professor do 5º ano José Aparecido Felicio Farias  a  trabalha em sala de aula sobre o fóssil e leva para prática o que eles aprenderam.
A receita  para se fazer um fossil está no Livro de língua Portuguesa - ensino fundamental livro C coleção ABCD de João Batista Araujo e Oliveira e Juliana Cabral  Junqueira de Castro.

PROJETO PÁSCOA


Professora ajuda os alunos   com o site coelho da páscoa.

 A professora de tecnologia do periodo vespertino Denise Fabrini Santos , desenvolveu o projeto páscoa, na qual os alunos do 1º ao 5º ano puderam brincar, ler histórias, pintar e descobrir que a páscoa é uma das datas mais comemoradas em todo o mundo, mas nem sempre da mesma maneira e muitas vezes com significado diferente, decorrente das diversas religiões.






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alunos do 5º ano aprende o que é a  páscoa





Alunos do 2º A recebem lembraça do dia da Páscoa



Alunos do 2º B   faz apresentação sobre a Páscoa

 

Professora do 5º ano faz a entrega dos  ovos de Páscoa
Professora Magrinalva do 3º A ajuda seus alunos com as atividades

Professora Silvania do 2º B   faz apresentação da Páscoa

ATIVIDADE COM ALFABETO

A professora do 1ºA do ensino fundamental Eliane Honorato realiza atividade extraclasse com seus alunos, utilizando o alfabeto . Fazendo assim os alunos a conhecerem e aprender melhor  e além de tudo de uma forma  dinâmica.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

28 de Abril - Dia da Educação

Educação, formando o ser humano


    Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, educação é:

   "Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social".

   O processo de educação começa com a família, quando os pais ensinam a seus filhos o que julgam ser certo, como devem se comportar, a respeitar as outras pessoas. Ou seja, é o início da formação da criança, que aos poucos vai sendo preparada para a vida individual e em sociedade.
Num segundo momento, entra em cena a escola. Tem início a etapa da instrução da criança, onde ela vai adquirir conhecimentos referentes a áreas do saber específicas: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, entre outras. Mas o papel da escola na formação do indivíduo não fica restrito a esse tipo de informação. De certa forma, a escola vai dar continuidade ao processo que foi iniciado pela família, educando a criança e o adolescente também para a vida, através da disciplina, das responsabilidades, do estímulo ao exercício da cidadania. E lembre-se: a boa educação é a base de uma nação consciente de seus direitos e deveres, que é capaz de construir o melhor para si e seu país, contribuindo para uma sociedade mais justa e com alta qualidade de vida.

fonte IBGE


            APRENDER A ESTUDAR
  Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras...Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros.
  Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas.É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.Ler um livro é muito importante, às vezes, urgente.Mas os livros não são o bastante para a gente ser gente.É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.É preciso aprender a crescer, aprender a estudar.
  Aprender a crescer quer dizer:aprender a estudar, a conhecer os outros, a ajudar os outros, a viver com os outros.E quem aprende a viver com os outros aprende sempre a viver bem consigo próprio.Não merecer um castigo é estudar.Estar contente consigo é estudar.Aprender a terra, aprender o trigo e ter um amigo também é estudar.
  Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gente souber dividir para multiplicar.Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar;e se um erro nos for apontado é sabê-lo emendar.É preciso, em vez de um tinteiro, ter uma cabeça que saiba pensar, pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar.
  Contar todas as papoilas de um trigal é a mais linda conta que se pode fazer.Dizer apenas música, quando se ouve um pássaro, pode ser a mais bela redação do mundo...
Estudar é muito mas pensar

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dia 26 de Abril - Aniversário da Primeira missa celebrada no Brasil

   

 Em 22 de abril de 1500 o navegador português Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil comandando uma frota de treze caravelas. Navegando ao longo da costa, à procura de um porto seguro, ele encontrou uma baia de águas claras e calmas, hoje denominada Cabrália, no interior da qual ancorou as naus junto a uma ilhota atualmente conhecida como ilhéu da Coroa Vermelha. E ali permaneceu durante dez dias, apenas, pois no dia 02 de maio, depois de abastecer seus navios com o que precisava, deu continuidade à viagem que fazia em direção às Índias. Durante o prazo em que os marinheiros portugueses permaneceram em terra, foi realizada uma missa oficiada pelo frei Henrique de Coimbra, que participava da expedição liderando um grupo de religiosos cujo destino eram as missões do oriente. Para a realização dessa cerimônia dois carpinteiros trouxeram da mata um enorme tronco de madeira, destinado à feitura da cruz, enquanto os demais tripulantes abasteciam os barcos com água, frutas e lenha. Os índios, uns oitenta ou mais, se amontoavam ao redor dos portugueses, e apreciavam, pasmos, o que fio das ferramentas de ferro provocava na árvore. Estando tudo pronto, a primeira missa no Brasil (ilustração, em tela de Victor Meireles, que faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro) foi então rezada em 26 de abril pelo franciscano, devidamente paramentado, enquanto a tripulação congregava-se na praia, à frente do altar. Os nativos, dóceis, se portaram de tal modo que o escrivão Pero Vaz de Caminha convenceu-se de que no futuro a conversão deles seria fácil, e por isso escreveu ao rei prevendo que dois bons padres, apenas, seriam suficientes para o cumprimento dessa missão.
    A carta de Pero Vaz de Caminha, enviada ao rei de Portugal, relata, ao tratar do episódio, que “Ao domingo de Pascoela pela manhã, (26 de Abril de 1500), determinou o Capitão ir ouvir missa e sermão naquele ilhéu. E mandou a todos os capitães que se arranjassem nos batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou armar um pavilhão naquele ilhéu, e dentro levantar um altar mui bem arranjado. E ali, com todos nós outros, fez dizer missa, a qual disse o padre frei Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela mesma voz pelos outros padres e sacerdotes que todos assistiram, a qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com muito prazer e devoção. Ali estava com o Capitão a bandeira de Cristo, com que saíra de Belém, a qual esteve sempre bem alta, da parte do Evangelho... E quando veio ao Evangelho, que nos erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles (os índios) se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim, até ser acabado; e então tornaram-se a assentar como nós... e em tal maneira sossegados, que, certifico a Vossa Alteza, nos fez muita devoção... Acabada a missa, desvestiu-se o padre e subiu a uma cadeira alta; e nós todos lançados por essa areia. E pregou uma solene e proveitosa pregação, da história e-vangélica; e no fim tratou da nossa vida, e do achamento desta terra, referindo-se à Cruz, sob cuja obediência viemos, que veio muito a propósito, e fez muita devoção. (...) Acabada a pregação encaminhou-se o Capitão, com todos nós, para os batéis, com nossa bandeira alta”.
   Após deixar o local com sua frota, em direção à Índia, Cabral não tinha certeza se o que descobrira era um continente ou uma grande ilha, e por isso deu-lhe o nome de ilha de Vera Cruz. Outras expedições portuguesas verificaram posteriormente que se tratava de um continente, e por isso a nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, foi que o país recebeu o nome pelo qual é conhecido até hoje: Brasil.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de abril: Dia do Contabilista .

   "Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro".
    Com esta frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma homenagem que recebia da Classe Contábil, o Senador e Patrono dos Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe contábil e, atualmente, oficializado em grande número de municípios. Era o ano de 1926.
   Em dezembro do ano anterior, João Lyra havia sido eleito Presidente do Conselho Perpétuo dos Contabilistas Brasileiros e, em toda a sua vida parlamentar, propôs e fez aprovar várias leis em benefício da profissão contábil.
   Em seu discurso de agradecimento, Lyra homenageou outro grande contabilista, Carlos de Carvalho:   "Quando, em 1916, justifiquei, no Senado Federal, a conveniência de se regularizar o exercício de nossa profissão, acentuada a merecida e geral confiança que adviria do abono da classe, por seus mais circunspectos representantes, à capacidade moral e técnica dos contadores, foi o grande e saudoso mestre paulista uma autoridade sem equivalente no Brasil, como bem disse o sr. Amadeu Amaral, quem me endereçou os primeiros e os mais desvanecedores protestos de apoio e de solidariedade".
    O Dia do Contabilista foi oficialmente instituído pela Lei Estadual nº 1989, em 23 de maio de 1979.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

HISTÓRIA DO OVO DE PÁSCOA

     O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.




     A tradição de presentear com ovos – de verdade mesmo – é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza – lá eles têm até nome, pêssanka – em celebração à chegada da primavera.




   Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
      Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
    Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate – iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.
    Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.


    Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.



O chocolate







    Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.



O Coelho da Páscoa





    A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

18 DE ABRIL - DIA DE MONTEIRO LOBATO


        Um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX, José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 – São Paulo, 04 de julho de 1948), foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

  
Escritor e editor


      Em 1918, Monteiro Lobato comprou a Revista do Brasil e passou a dar espaço para novos talentos, ao lado de pessoas famosas. Tornou-se, dessa forma, um intelectual engajado na causa do nacionalismo, a qual dedicou uma preocupação fundamental, tanto na ficção quanto no ensaio e no panfleto. Crítico de costumes, no qual não faltava a nota do sarcasmo e da caricatura, de sua obra elevou-se largo sopro de humanidade e brasileirismo. Nas mãos de Monteiro Lobato, a Revista do Brasil prosperou e ele pode montar uma empresa editorial, sempre dando espaço para os novatos e divulgando obras de artistas modernistas.Lobato também foi precursor de algumas ideias muito interessantes no campo editorial. Ele dizia que "livro é sobremesa: tem que ser posto debaixo do nariz do freguês". Com isso em mente, passou a tratar os livros como produtos de consumo, com capas coloridas e atraentes, e uma produção gráfica impecável. Criou também uma política de distribuição, novidade na época: vendedores autônomos e distribuidores espalhados por todo o país. Logo fundou a editora Monteiro Lobato & Cia., depois chamada Companhia Editora Nacional, com a obra O Problema Vital, um conjunto de artigos sobre a saúde pública, seguido pela tese O Saci Pererê: Resultado de um Inquérito. Privilegiava a edição de autores estreantes como a senhora Leandro Dupré, com o sucesso "Éramos Seis". Traduziu também muitos livros e editou obras importantes e polêmicas como "A Luta pelo Petróleo", de Essad Bey, para o qual fez uma introdução tratando da questão do petróleo no Brasil.
     Em julho de 1918, dois meses depois da compra, publicou em forma de livro Urupês, com retumbante sucesso e alcançando grande repercussão ao dividir o país sobre a veracidade da figura do caipira, fiel para alguns, exagerada para outros. O livro chamou a atenção de Rui Barbosa que, num discurso, em 1919, durante a sua campanha eleitoral, reacendeu a polêmica ao citar Jeca Tatu como um "protótipo do camponês brasileiro, abandonado à miséria pelos poderes públicos". A popularidade fez com que Lobato publicasse, nesse mesmo ano, Cidades Mortas e Ideias de Jeca Tatu.
    Em 1920, o conto Os Faroleiros serviu de argumento para um filme dirigido pelos cineastas Antônio Leite e Miguel Milani. Meses depois, publicou Negrinha e A Menina do Narizinho Arrebitado, sua primeira obra infantil, e que deu origem a Lúcia, mais conhecida como a Narizinho do Sítio do Picapau Amarelo. O livro foi lançado em dezembro de 1920 visando aproveitar a época de Natal. A capa e os desenhos eram de Lemmo Lemmi, um famoso ilustrador da época.
   Em janeiro de 1921, os anúncios na imprensa noticiaram a distribuição de exemplares gratuitos de A Menina do Narizinho Arrebitado nas escolas, num total de 500 doações, tornando-se um fato inédito na indústria editorial. Fora atendendo um pedido do presidente de São Paulo, Dr. Washington Luís que Lobato era admirador, que fizera o livro. O sucesso entre as crianças gerou continuações: Fábulas de Narizinho (1921), O Saci (1921), O Marquês de Rabicó (1922), A Caçada da Onça (1924), O Noivado de Narizinho (1924), Jeca Tatuzinho (1924) e O Garimpeiro do Rio das Garças (1924), entre outros.
        Tais novidades repercutiram em altas tiragens dos livros que editava, a ponto de dedicar-se à editora em tempo integral, entregando a direção da Revista do Brasil a Paulo Prado e Sérgio Millet. A demanda pelos livros era tão grande que ele importou mais máquinas dos Estados Unidos e da Europa para aumentar seu parque gráfico. Porém, uma grave seca cortou o fornecimento de energia elétrica, e a gráfica só podia funcionar dois dias por semana. Por fim, o presidente Artur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil, gerando um enorme rombo financeiro e muitas dívidas ao escritor.
    Lobato só teve uma escolha: entrou com pedido de falência em julho de 1925. Mesmo assim não significou o fim de seu projeto editorial. Ele já se preparava para abrir outra empresa, a Companhia Editora Nacional, em sociedade com Octalles Marcondes e, em vista disso, transferiu-se para o Rio de Janeiro.
      Os "produtos" dessa nova editora abrangiam uma variedade de títulos, inclusive traduções de Hans Staden e Jean de Léry. Além disso, os livros garantiam o "selo de qualidade" de Monteiro Lobato, tendo projetos gráficos muito bons e com enorme sucesso de público.
    A partir daí, Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, especialmente com Narizinho e outros personagens, como Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, o boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa e Emília, a boneca de pano.
   Além disso, por não gostar muito das traduções dos livros europeus para crianças, e sendo um nacionalista convicto, criou aventuras com personagens bem ligados à cultura brasileira, recuperando inclusive costumes da roça e lendas do folclore
    Mas não parou por aí. Monteiro Lobato pegou essa mistura de personagens brasileiros e os enriqueceu, '"misturando-os" a personagens da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Também foi pioneiro na literatura paradidática, ensinando história, geografia e matemática, de forma divertida.