sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ativ1.3-Relato sobre video:Rafinha

        Muito já foi discutido sobre o uso das tecnologias e do computador na Educação. Com base em todas as discussões e experiências realizadas, confirmou-se que tais recursos devem constituir-se em ferramentas para apoio e desenvolvimento da aprendizagem . Ou seja, o objetivo não é fazer com que os alunos aprendam informática simplesmente, e sim que aprendam melhor português, matemática e as demais disciplinas a partir do uso do computador. Mas, como? A nosso favor, temos uma grande vantagem que deve ser bem explorada: nossos alunos têm disposição e interesse por projetos e atividades que utilizem recursos tecnológicos. O ato de gostar eqüivale ao ato de querer conhecer, ou seja, temos mais chance de explorar a aprendizagem do aluno quando propomos atividades que têm significado para ele. 
       
Ao desenvolver uma proposta pedagógica eficiente para a utilização das tecnologias na escola, tão importante quanto a riqueza e o encanto dos recursos oferecidos em determinado educativo multimídia ou site educacional, é a elaboração de um planejamento adequado para a utilização dos recursos computacionais e para a produção de resultados. Por mais rico em animações, vídeos e conteúdo que um aplicativo seja, ele não produzirá resultado algum se não for trabalhado de forma a contribuir para a aprendizagem do aluno. O problema é que o professor parece dispor de pouco tempo para planejar, estudar e avaliar seu próprio trabalho. Segundo os japoneses, nós devemos gastar 80% do nosso tempo planejando e 20% executando; infelizmente em nossa cultura realizamos uma prática contrária a essa. 
A democratização do acesso à informação promoveu o redimensionamento do poder na relação aluno-professor. Se antes o conteúdo era despejado de cima para baixo, num exemplo de hierarquia tipicamente vertical, o novo paradigma exige a troca de experiências, baseada numa relação mais horizontal. O “professor-sabe-tudo” faz parte do passado. Tomemos um exemplo prático. Digamos que o assunto da aula de história seja a Guerra de Canudos. Ao digitar essas palavras no Google, ferramenta de busca mais popular da internet, descobre-se que há quase 7 mil páginas sobre o tema!!! Como lidar com essa nova realidade? Como preparar os alunos para ter capacidade de discernimento, para avaliar criticamente esse inesgotável universo de informações, muitas vezes conflitantes? “O momento de passar a informação é de menor valia na sala de aula; o fundamental é ir além disso”.
Reciclagem permanente não é uma moda passageira, mas uma realidade que se aplica a todas profissões. Não poderia ser diferente com o professor. No âmbito da escola, é preciso reeducar os educadores para que o aluno possa, como diz Paulo Freire, aprender a “ler o mundo”. E, com isso, “estabelecer um diálogo pró-ativo com a sociedade, pois o colégio não é um fim em si mesmo”. Tudo muito bonito e edificante. Mas, afinal, qual é a cara dessa nova escola? O que ela tem de tão diferente do modelo antigo?
Desta forma acredito que todos os vídeos expressam as mudanças em nossa sociedade, mas o vídeo de Rafinha expressa a grande maioria dos nossos alunos, pois alem de ter uma tecnologia acessível, usam e desta forma estão  atualizadissimos. Claro que grande parte destes mesmos alunos usa as tecnologias apenas para lazer, o grande exemplo disso é o Facebook, que torna muitas vezes a pessoa menos atualizada para o mundo, vivem tão estaguinados em bate papo, que perdem a noção do real, como exemplo “uma pessoa que aguardava em casa um comprovante do concurso e nem se ateve que o link do ensalamento estava em seu Face”, Face este que ela abria a todo tempo que estava vago, os alunos antes de qualquer pesquisa, querem entrar para ver se tem algo de novo.

Acredito que o tal Rafinha do vídeo, pode se dizer que nasceu e tem acesso ao mundo tecnológico, mesmo assim ainda temos muitos alunos que desconhecem e/ou, o único acesso é a escola e que muitas vezes se deparam com professores que não buscam o novo, sendo assim eles também ficam de certa forma sem o acesso.

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